segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

DAKAR 2014

No dia 02 de janeiro de 2014 partiremos para uma nova aventura, mas dessa vez de carro!!!
Na Tracker 2007 iremos rumo a Rosário, Argentina, para assistir a largada do DAKAR 2014, que passará pela Argentina, Bolívia e Chile!
 
Considerado o maior e mais difícil rally do mundo, o Dakar teve seu início em 1979, idealizado por Thierry Sabine. Participam automóveis, motos e caminhões.
Desde o ano de 2009, as edições do Dakar tem ocorrido na América do Sul, passando pelos países:
 
  • 2009: Argentina e Chile.
  • 2010: Argentina e Chile.
  • 2011: Argentina e Chile.
  • 2012: Argentina, Chile e Peru.
  • 2013: Peru, Argentina e Chile.
  • 2014: Argentina, Bolívia e Chile.
Veja o trajeto que seguiremos:
 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

12º dia 14/01/2013

Levantamos à 8 horas e fomos tomar café. Esperamos al lojas abrirem para comprar o pneu da Versys, que custou cerca de 1300 pesos argentinos. Na loja da Kawasaki só tinha pneus para trilha e compramos então na Motos Neuquén, na rua do hotel. Fomos então num local específico para trocar pneu porque a loja onde compramos não realizava a troca. "Perdemos" então meio-dia de viagem.
Seguimos viagem para Santa Rosa rodando cerca de 540 quilômetros no período da tarde. Ficamos no Hotel San Martin (280 pesos), com ar condicionado, graças á Deus.... o calor estava demais. No caminho de Neuquén até Santa Rosa, nenhum posto aceitou cartão, e então...."solo efectivo".
À noite tivemos que nos contentar com um "pancho" na pracinha central, uma vez que os restaurantes não aceitavam cartão e estávamos com pouco dinheiro. Bom, gastamos 28 pesos: 2 panchos e uma coca bem gelada.

 



sábado, 20 de abril de 2013

11º dia - 13/01/13

Após um ótima e revigorante noite de sono, levantamos cedo e tomamos um delicioso café no Hotel Milan (500 pesos). Saímos de Bariloche em direção a Neuquén. Trocamos o resto dos pesos chilenos que tínhamos com a recepcionista do hotel. Nosso objetivo era chegar em General Acha (800 km de Bariloche), entretanto o Alcenir estava muito preocupado com o pneu traseiro da moto e achou melhor pararmos antes (bem antes....) em Neuquén, cidade grande onde poderíamos encontrar o pneu.
No caminho, muito frio, o Rio Limay nos fazendo companhia e uma represa muito bonita pra visitar e tirar umas fotos. A Ruta 237 muito boa, com muitas e intermináveis retas até Neuquén, e muito vento. Paramos em Piedra del Aguila, com muitas rochas bonitas esculpidas pelo tempo. Próximo a essa cidade, paramos na Villa El Chocón, para ver as pegadas dos dinossauros ("huellas de los dinosaurios").  Essa cidade foi construída para abrigar os trabalhadores na construção da represa. Lá também tem um importante museu paleontológico, que infelizmente estava fechado, onde éstá exposto os fósseis do maior dinossauro carnívoro que se tem conhecimento, chegando apesar 9 toneladas. Vimos as pegadas dos dinossauros, preservada através dos tempos, em torno de 34 pegadas.  As pessoas da cidade muito amigáveis, nos informaram direitinho como chegávamos as atrações.
Na Ruta 237 em cerca de uns trinta minutos, passaram por nós na direção contrária cerca de 400 carros  (isso que é falta de ter o que fazer.....rsrsrsrs)
Chegamos em Neuquén e já na entrada vimos um hotel de péssima aparência (Hotel Apolo), mas por sorte, o Alcenir continuou a procurar... Seguimos pela rua principal e paramos em 4 hoteís para perguntar os preços mas infelizmente, não havia vagas. Bom fazer o quê? Voltar no hotel de aparência nada agradável...Entretanto, os quartos não eram tão ruins assim. O Sr Rafael nos atendeu muito bem na recepção. Depois de tudo arrumado, banho tomado, hora de jantar. Saímos pra caminhar e comemos um Subway. Passeamos na feira de artesanato, onde havia música, muitas famílias e crianças e comemos pipoca. Como era domingo, fazia muito calor, o movimento de verdade começou depois das 19 horas, pois o sol ainda estava firme.
Descobrimos que estávamos perto das várias lojas para acessórios para motos e fomos lá conferir. Olhando nas vitrines das lojas, por sorte, encontramos o pneu que estávamos precisando, tinha até uma concessionária Kawasaki . O jeito agora é esperar até amanhã.
 





 

quarta-feira, 6 de março de 2013

10º dia - 12/01/2013

Saindo de Frutillar, nos despedimos do maravilhoso Vulcão Osorno, com vontade de ficar... O café da Tia Clarita realmente, muito bom....como ela garantiu! Visitamos o Museu da Colonização Alemã, onde pudemos ver objetos e fotos antigas, de como os primeiros colonizadores foram desbravndo a região. Depois fomos em direção a San Carlos de Bariloche, Argentina. Passamos por Pueto Octay, para conhecer a região. Demoramos um pouco nas aduanas chilena e argentina, para os trâmites de sempre...
No caminho, o Paso Internacional Cardenal Antônio Samore chama a atenção pela vegetação devastada pelas cinzas do Vulcão Puyehue, que entrou em erupção em 2011. Villa la Angostura, também na Argentina, praticamente se recuperou desse episódio.
Tentamos achar um hotel em Villa la Angostura, mas não conseguíamos nada. Fomos então para San Carlos de Bariloche e ficamos no Hotel Milan, muito agradável e com preço acessível. Pra variar.... comemos pizza, muito boa por sinal...

Museu da Colonização Alemã
Construção típica de Puerto Octay

 Aduana Chilena
Construção típica de Puerto Octay

Vulcão Puntiagudo, visto de Frutillar

Nessa região, muita cinza do Vulcão Puyehue, que entrou em erupção em 2011

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

9º dia - 11/01/2013

Nos despedimos da senhora Elisa e de sua agradável casinha, por volta das 9:30 hrs. Destino: Frutillar, cidadezinha colonizada por imigrantes alemães e que tem o Lago Llanquihue e o Vulcão Osorno como principais atrativos turísticos.
Chegamos cedo, por volta das 13 hrs e pesquisando hotéis, com preços muito altos, por volta dos 55000 pesos, resolvemos ficar na Hospedaje Tia Clarita por 30000 pesos. Tia Clarita, a proprietária nos garantiu que tem o melhor café da manhã da região.... Esperemos até amanhã pra conferir.
Deixamos as coisas no hotel e fomos conhecer Puerto Varas e Puerto Montt. Puerto Varas tem o Lago Llanquihue, maravilhoso e de onde é possível avistar o Vulcão Osorno e o Vulcão Calbuco. Puerto Montt é cidade portuária e o Oceano Pacífico para admirar.

Vulcão Osorno e Lago Llanquihue - Frutillar
 
 Trapiche no Lago Llanquihue e Vulcão Osorno
Construção típica de Frutillar - Colonização Alemã
 

 
Vulcão Osorno
 
Vulcão Calbuco - visto de Frutillar
 

 



8º dia - 10/01/2013

Levantamos por volta da 9 horas da manhã e tomamos café na própria casa, com as coisas que havíamos comprado no mercado na noite anterior: banana, durazno, suco mix de frutas, patê, pão e bolachas.
Fomos a Pucón conhecer a cidadezinha de onde também se vê o vulcão Villarrica. No caminho paramos para conversar com dois motociclistas viajantes. Estavam em BMWs 1200 e eram canadenses, viajando já há 10 meses!!! Um deles, o David Wills, mutio simpático nos deu um cartão com a frase "Muchas gracias por ayudarme", uma maneira simples e gentil de fazer amigos. O site da viagem desses destemidos senhores: www.redhedsmototravels.blogspot.com.  O destino: Carretera Austral e Ushuaia. Depois irão regressar passando pelo Brasil. Realmente admiro a coragem e determinação deles!
Queríamos chegar mais "perto" do Vulcão Villarrica, entretanto a estradinha sinuosa e com muitas pedras soltas, nos desanimou pois o pneu da Versys não correspondeu, não dando a segurança necessária.
Em Pucón, almoçamos hamburguesa(hamburguer com palta) e italiano (cachorro quente com palta). Acho que estou virando fã dessa tal de palta.....
Conhecemos o Lago Caburga onde muitas pessoas aproveitavam a paisagem e a água gelada do lago. Em seguida fomos visitar os "Ojos de Caburga", pequenas cachoeiras belíssimas com água de um azul sem igual. É claro que molhei meus pés, como de praxe, mas eles imediatamente congelaram, de tão baixa a temperatura da água!
À noite, comemos uma deliciosa pizza no centrinho de Villarrica, já nos despedindo dessa cidadezinha encantadora e muito diferente.




David e seu amigo, canadenses viajantes em Villarrica

Lago Caburga

Ojos del Caburga

Vulcão Villarrica visto de Pucón

"Italiano"




Alcenir diminuindo a pressão dos pneus para subir mais próximo ao Villarrica


 É preciso saber pra onde correr em caso de erupções....


Construção típica de Villarrica

Vulcão Villarrica

Ela também merece uma foto....


7º dia - 09/01/2013

Levantamos às 7h30 e tomamos um café reforçado, pois hoje, sem muitas paradas, teríamos que percorrer cerca de 850 quilômetros até Villarrica, sul do Chile. Depois das despedidas da Glória que nos deu de presente um lindo cartão com a Virgem Santa e o Menino Jesus, dizendo "Guarde en tu corazón!", saímos de Santiago revigorados pelo descanso nessas duas noites. Com a ajuda do precioso GPS rumamos para a PANAM, Rodovia Panamericana. Passamos por várias cidades: Rancágua, San Fernando, Curicó, Talca, Linares, Chillán, Los Angeles, Temuco, caminho maravilhoso, em pista dupla, muitas retas, terreno plano. Pagamos 600 pesos em cada um dos 8 pedágios até chegarmos. No caminho, conhecemos Salto del Laja, uma belíssima cachoeira que ficava no roteiro.
Chegamos em Villarrica por volta das 19 horas, mas com muito sol ainda. Chegaríamos antes, mas o GPS indicou outro caminho numa estradinha sem pavimentação e acabamos "perdendo" um pouco de tempo.
Na entrada de Villarrica, muitas pessoas seguravam placas escrito "Cabañas". Então, paramos para conversar com um senhor, muito gentil, chamado Miguel que nos levou até uma casinha ao preço de 28000 pesos chilenos por noite. Queríamos duas noites e fechamos negócio. Ficamos na casa da Sra Elisa, que mora numa casinha menor nos fundos e aluga sua casa para turistas. Muito atenciosa, a Sra Elisa fez questão de nos explicar o funcionamento do gás, onde estavam as roupas de cama e outros objetos da casa que necessitaríamos.
Jantamos uma deliciosa "Calzuela de vacuno", uma espécie de sopa muito saborosa, com milho, abóbora, batatas, cenoura e carne de gado.

Glória do Villafranca Petit Hotel - uma querida!


Rodovia Panamericana

Salto del Laja

Vulcão Villarrica - lindo!!!!


Sra Elisa e a casa onde ficamos

Calzuela de vacuno

6º dia - 08/01/2013

Depois de uma noite de sono muito agradável, no hotel tão aconchegante, levantamos lá pelas 8 horas da manhã e tomamos um delicioso e caprichado café. Glória, a proprietária do hotel é minuciosa nos detalhes. As mesas, com lindas toalhas brancas e vasinhos com hortências frescas para enfeitar. Torradas, suco de laranja, muffins, cereal com mel, tudo muito saboroso!
Depois saímos caminhar pelas ruas de Santiago próximas ao hotel. Fomos ao Cerro de Santa Lucia, Palacio La Moneda, grandes praças e avenidas. Nas praças, famílias inteiras sentadas nos bancos, ou com toalhas e panos no chão, tomando sorvete e água para espantar o calor! Pessoas indo e vindo de bicicleta, e caminhando também. Muito espaço tanto para pedestres quanto para ciclistas conviverem em harmonia. Observamos pouquíssimas motos.
Percebemos que mesmo sendo uma cidade grande, com cerca de 5 milhões de habitantes (São Paulo tem 11 milhões e Curitiba 1 milhão e 700 mil) os motoristas têm muito respeito pelos pedestres, sendo que estes têm preferência para atravessar na maioria dos  lugares onde existem cruzamentos.
Almoçamos no centro mesmo, num restaurante pequeno e simples, mas muito agradável. Pedi salada com palta (abacate) e o Alcenir pediu "hamburguesa" . Subimos também, o Cerro San Cristobal, pagando 1000 pesos chilenos por pessoa para subir de táxi os 6 quilômetros até o ponto mais alto. Vista linda de Santiago, tendo uma noção do quanto é grande essa cidade! É possível também pegar um ônibus que faz o trajeto até o alto do cerro até às 17 hrs, mas o horário já estava adiantado...Na volta para o hotel, depois de tanto caminhar, eh vida dura essa......fomos tomar café numa das várias confeitarias Castaño, muito famosas por aqui. Essa confeitaria é uma espécie de selfservice maravilhoso cheio de doces e confeitos de dar água na boca. Sem falar dos salgados e empanadas,  um mais apetitoso do que o outro!!!
Quando chegamos no hotel, ficamos por quase uma hora e meia, sentados em bancos no pátio dos fundos, apreciando as árvores e ouvindo pássaros, apesar de estarmos praticamente ao lado de uma movimentada avenida. Glória deixa a disposição dos hóspedes vários livros sobre arte e cultura chilenas, um mais rico do que o outro. Como gosto de ler, fiquei entretida com as imagens e informações e o Alcenir, é claro, revendo as fotos do dia.




Palacio de la moneda - sede da presidência do Chile

Vista do Cerro de Santa Lucia

Linda bandeira!!!

Altar em prata na Catedral Metropolitana de Santiago

Arquitetura diferente

Guarda do Palacio de la moneda

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

5º dia - 07/01/2013

Saímos de Mendoza por volta das 9 horas, em direção a Santiago. Apesar da distância não ser tão longa nesse dia, muitas foram as novidades:
*Travessia da Cordilheira dos Andes
*Aduana Argentina-Chile
*Puente Inca
*Portillo e Lago Inca
*Caracoles
*Túnel Cristo Redentor
Logo após o primeira meia hora saindo de Mendoza em direção a Santiago, já é possível avistar a grande Cordilheira com as imponentes montanhas nevadas. Mesmo no verão é possível ver a neve nos picos. Ficamos fascinados e muitas foram as fotos. Por volta das 10 horas, abastecemos a moto em Uspallata, uma pequena cidade muito bonita, que nos fez lembrar vagamente de Purmamarca, também na Argentina. Uma hora depois, pois paramos bastante para fotografar, chegamos a Puente Inca, uma formação rochosa em forma de ponte. O lugar, cheio de turistas e barracas de artesanato.
Continuando a viagem , aos poucos fomos subindo e a altitude aumentando, assim como o frio. Tivemos que parar para colocar o forro das jaquetas. Passamos pelo Túnel Internacional Cristo Redentor e finalmente chegamos na aduana Argentina -Chile.
Os trâmites na aduana bem demorados, e ficamos na fila por quase duas horas. Muitos carros, muita gente, apesar de serem 6 postos atendendo. Enquanto isso, muitas fotos, e apesar do sol, o frio continuava a nos acompanhar.
Logo depois da aduana, chegamos em Portillo, um hotel muito bonito que fica em frente ao Lago Inca. Pudemos entrar no hotel, e um funcionário muito atencioso nos disse que poderíamos subir ao segundo andar para fotografar melhor. Na escada, larga e acarpetada, um lindo, peludo e dorminhoco San Bernardo dormia tranquilamente!
Depois das fotos, continuamos e uma nova atração nos esperava: os Caracoles. Um caminho sinuoso na Cordilheira, logo após o hotel Portillo. Como o trânsito estava em meia pista, ficamos esperando cerca de 10 minutos para descer e quando vimos três motos conhecidas, acenamos imediatamente: eram o Manoel a Fabiane V-Strom 650) e Marcos(Versys) e seu irmão (Transalp), amigos de Curitiba que foram até o Atacama e agora estavam regressando por Mendoza. Ô lugar lindo e diferente pra gente se encontrar!!! Depois de muitas fotos, seguimos viagem para Santiago.
Em Santiago, trânsito complicado, hotéis sem vaga....Ficamos no charmoso Villafranca Petit Hotel, onde Glória, proprietária nos atendeu muito gentilmente.







 
No início da subida, muitos paredões.
 


Puente del Inca



Túnel Internacional Cristo Redentor
 
 
Aduana Argentina-Chile


Lago del Inca - Hotel Portillo 

 Caracoles
 
 
Nossos amigos Marcos, Roberto, Manoel, Fabi, e Alcenir